Wednesday, August 23, 2006
Sunday, August 13, 2006
Friday, August 11, 2006
O Amor Quanto Amamos o Infinito
Quando (te) Amamos, Quanto Te Amo
Sente-se o murmurar das matérias
Correrias na nossa vontade doente de tanto amar
Não entendemos o desentendimento que trespassa as mentes dos outros
Seres que nos não deixam, amar, viver
Temos que teimar,
Temos que temer e viver na penumbra dos sons
Dos afectos, que nos doem.
Das nossas divergências destituídas de sentimentos.
Temos que aceitar os outros que nos não aceitam como somos
E somos tanto
E somos tão pouco
Para eles
Ela
No vago espaço de memória pensamos no concreto
E sofremos no real
E não nos entendemos porque estamos a estatelarmo-nos na nossa consciência
Enquanto os outros, outra
Nos vela –sem se revelar - do alto da sua linearidade,
Do vértice do seu penhasco
Não quer ver como, porque, amamos,
Sublime destempero na nossa alma,
Vertendo solidão para cadinhos de ansiedades imensas.
Sofremos
E não queremos
Mas tem que ser
Porque nós, eu
Porque os outros, ela
Porque a vida é feita destes desencontros…
E assim se vai sofrendo nas fronteiras da carne
Nas revoltas do pensamento
Voltamos a ser nós mais tarde, muito mais tarde, muito tarde
E ela esquiva-se nas nossas vertentes mais expostas por sinceras
E nós, magoados,
(Como meninos apaixonados por aquele gelado de baunilha),
Voltaremos a tentar ver como se aquece o sol numa noite de lua cheia…derretida
Tudo afinal é tão real
2:25h de uma madrugada de lua cheia, para alguém...
Rui Paiva
Sente-se o murmurar das matérias
Correrias na nossa vontade doente de tanto amar
Não entendemos o desentendimento que trespassa as mentes dos outros
Seres que nos não deixam, amar, viver
Temos que teimar,
Temos que temer e viver na penumbra dos sons
Dos afectos, que nos doem.
Das nossas divergências destituídas de sentimentos.
Temos que aceitar os outros que nos não aceitam como somos
E somos tanto
E somos tão pouco
Para eles
Ela
No vago espaço de memória pensamos no concreto
E sofremos no real
E não nos entendemos porque estamos a estatelarmo-nos na nossa consciência
Enquanto os outros, outra
Nos vela –sem se revelar - do alto da sua linearidade,
Do vértice do seu penhasco
Não quer ver como, porque, amamos,
Sublime destempero na nossa alma,
Vertendo solidão para cadinhos de ansiedades imensas.
Sofremos
E não queremos
Mas tem que ser
Porque nós, eu
Porque os outros, ela
Porque a vida é feita destes desencontros…
E assim se vai sofrendo nas fronteiras da carne
Nas revoltas do pensamento
Voltamos a ser nós mais tarde, muito mais tarde, muito tarde
E ela esquiva-se nas nossas vertentes mais expostas por sinceras
E nós, magoados,
(Como meninos apaixonados por aquele gelado de baunilha),
Voltaremos a tentar ver como se aquece o sol numa noite de lua cheia…derretida
Tudo afinal é tão real
2:25h de uma madrugada de lua cheia, para alguém...
Rui Paiva