O Amor Quanto Amamos o Infinito
Quando (te) Amamos, Quanto Te Amo
Sente-se o murmurar das matérias
Correrias na nossa vontade doente de tanto amar
Não entendemos o desentendimento que trespassa as mentes dos outros
Seres que nos não deixam, amar, viver
Temos que teimar,
Temos que temer e viver na penumbra dos sons
Dos afectos, que nos doem.
Das nossas divergências destituídas de sentimentos.
Temos que aceitar os outros que nos não aceitam como somos
E somos tanto
E somos tão pouco
Para eles
Ela
No vago espaço de memória pensamos no concreto
E sofremos no real
E não nos entendemos porque estamos a estatelarmo-nos na nossa consciência
Enquanto os outros, outra
Nos vela –sem se revelar - do alto da sua linearidade,
Do vértice do seu penhasco
Não quer ver como, porque, amamos,
Sublime destempero na nossa alma,
Vertendo solidão para cadinhos de ansiedades imensas.
Sofremos
E não queremos
Mas tem que ser
Porque nós, eu
Porque os outros, ela
Porque a vida é feita destes desencontros…
E assim se vai sofrendo nas fronteiras da carne
Nas revoltas do pensamento
Voltamos a ser nós mais tarde, muito mais tarde, muito tarde
E ela esquiva-se nas nossas vertentes mais expostas por sinceras
E nós, magoados,
(Como meninos apaixonados por aquele gelado de baunilha),
Voltaremos a tentar ver como se aquece o sol numa noite de lua cheia…derretida
Tudo afinal é tão real
2:25h de uma madrugada de lua cheia, para alguém...
Rui Paiva
Sente-se o murmurar das matérias
Correrias na nossa vontade doente de tanto amar
Não entendemos o desentendimento que trespassa as mentes dos outros
Seres que nos não deixam, amar, viver
Temos que teimar,
Temos que temer e viver na penumbra dos sons
Dos afectos, que nos doem.
Das nossas divergências destituídas de sentimentos.
Temos que aceitar os outros que nos não aceitam como somos
E somos tanto
E somos tão pouco
Para eles
Ela
No vago espaço de memória pensamos no concreto
E sofremos no real
E não nos entendemos porque estamos a estatelarmo-nos na nossa consciência
Enquanto os outros, outra
Nos vela –sem se revelar - do alto da sua linearidade,
Do vértice do seu penhasco
Não quer ver como, porque, amamos,
Sublime destempero na nossa alma,
Vertendo solidão para cadinhos de ansiedades imensas.
Sofremos
E não queremos
Mas tem que ser
Porque nós, eu
Porque os outros, ela
Porque a vida é feita destes desencontros…
E assim se vai sofrendo nas fronteiras da carne
Nas revoltas do pensamento
Voltamos a ser nós mais tarde, muito mais tarde, muito tarde
E ela esquiva-se nas nossas vertentes mais expostas por sinceras
E nós, magoados,
(Como meninos apaixonados por aquele gelado de baunilha),
Voltaremos a tentar ver como se aquece o sol numa noite de lua cheia…derretida
Tudo afinal é tão real
2:25h de uma madrugada de lua cheia, para alguém...
Rui Paiva
8 Comments:
Bem vindo Rui.... sentia saudades das tuas postagens tão ricas e coloridas....
Esta postagem nao é das minhas favoritas.... pois recordas momentos passados...dolorosos... e saudosos...e.... o "que lá vai...lá vai!" Passou....
Gostei da comparação..."Como meninos apaixonados por aquele gelado de baunilha)"faz nos recordar a infância....
Bem a imagem optima como nos presenteias sempre...
Um beijo com sabor a Maresi@
Obrigado pelo comentário.
Mas, a escrita serve para isso mesmo para se afirmar como uma catarse construtiva para quem escreve e para quem lê...
bjs
apiur
AS palavras colam-se à imagem, nem imaginei uma sem a outra...
AS cores intensas e brilhantes, com as belas palavras usadas e encadeadas, formam um todo característico e belo, com tanto de imponente como de sublime.
Está LINDO Rui, parabéns!
«Sofremos
E não queremos
Mas tem que ser»
...
Destaquei esta passagem para a contestar.
Numa fracção de... ía dizer 'tempo', mas a verdade é que foi 'numa fracção de afecto', em voo de asa livre, com cor de lua, música, mar - muito mar- e toque de seda dos cabelos ao vento... arrependi-me.
Fui buscar gelado de baunilha abraçada a caramelo, que saboreio enquanto escrevo.
Sabes, se calhar - se calhar... ainda não estou convencida... - o sofrimento é mesmo inevitável em certos momentos, apesar de acreditar que escolhemos o que sentimos.
É como uma decisão... lamentar o perdido ou celebrar o acontecido.
E quando... não aconteceu? O que se celebra?
Faz-se acontecer! E festeja-se o momento. E não se olha para trás nem para a frente, apenas para os olhos de quem se procura... e mergulha-se neles, como numa fonte-nascente cristalina, mãe de todas as sedes saciadas.
Experimenta.
A melhor catarse chama-se 'ousar'... ousar ser ridículo(a) até... como dizem no Brasil 'Ame e dê vexame'.
...
Mas dado o adiantado da hora... desculpa esta tua amiga se escrevi demais.
Um dia...(gosto desta expressão 'um dia'... risos... ninguém sabe onde é... quando será...)... rectifico... numa lua que me trespassará de luz... eu aprenderei a ser mais comedida e menos menina da lua...
...
O meu abraço de vento suave...
Ni*
Hummm... e que linda Lua Cheia estava por aqui ;-)
Como sempre, Amigo, a tua escrita lindíssima...
Um beijo enorme
Sofremos
E não queremos
Mas tem que ser
Porque nós, eu
Porque os outros, ela
Porque a vida é feita destes desencontros
all this you have written is so beautiful but this part is so touching !
há que teimar e... continuar a teimar ;) chama-se a isso ñ desistir qd se acredita nakilo k sentimos! :)
***
Estou a descobrir blogues e descobri o seu. Gostei muito dos quadros.
Post a Comment
<< Home