Friday, May 26, 2006

Baile de Mácaras numa Noite de Mistérios

"Baile de Máscaras"
Rui Paiva
Fotografia, Sony Cyber-shot
DW - 50

Tuesday, May 02, 2006

Cadernos de Andorra - III


Pintura de Rui Paiva
Aguarela sobre papel de 300 g/m2
210,5x14,8cm


Diário de um Esquilo
- Viajante que nunca conheceu a neve

Esquilo - Hoje estou redondinho de frrioooo, no meio de um deserto de farinha de algodão, que me não deixa tempo para dormir...
Papoila (Passando casualmente por aquele manto que a descobrira cheia de cor, cheia de alegria de um Primavera escondida nas encostas da saudade), esfrega o seu nariz vermelho de insinuação.
Esquilo - Amiga Papoila, o que te traria por cá se por aqui divagasses?
Papoila -Esquilo desconhecido, amigo deste mundo tão sobrenatural como a blogos-fera...que fera...tão mansinha...
Esquilo - Julgas tu Papoila, que este rio de espelho branco como a paz do meu olhar é a vaidade de muitos seres esquivos esquia-dores...dores quando torcem os seus gestos, claro...hihihi
Papoila - Hoje atravessei o cume da Tempestade, Sua Majestade.
Esquilo - Sorte a tua que só me encontro nas encruzilhadas das folgas de uns tantos turistas patéticos de tanto cair...no meu tempo aprendia-se a andar primeiro...e só depois vinha o nariz no ar...lol...depois vinha o triciclo...um truque para enfeitar os trambulhões de uma bicicleta de pedais...enfim um mundo de rodas e mais rodas...Por cada acção bem conseguida recebia-se um cereal cheio de graça...uma pinha.
Papoila - Pois eu, baloiçando ao vento desenho no ar o meu sorriso...e este sorriso não cai...estende a sua flor a todos os que dela necessitam!
Esquilo - Amiga, a tua força de vontade para manteres no ar um sorriso tão vermelho de alegria é uma chama que incendeia os corações de tanta e tanta gente fria de desejos, ambições tão enfarinhadas, egoisticamente derrapando.
Papoila - Vamos descer ao alto daquele monte onde certamente veremos uma assembleia de animais da selva, forum de amizade nesta estepe tão densa de fria e branca areia. Levo o teu Sol no meu peito e vejo a minha Lua no teu ânimo.


Narrador: A Papoila e o Esquilo passaram a ser, alegremente, quentes símbolos da Amizade na blogosfera mais fria, implantada ilha de gelo derretendo paixões, numa qualquer fatia de mundo desconhecido, de si próprio.
A neve, essa peça imprescindível para a nossa cenografia do irreal, passou a ser bem quentinha, ora pois. E aqui temos o esperado Final Feliz.

A Moral, essa não chegou a ser contratada por falta de verba, ou por erro de comunicação. Ou por razão não desconhecida de todo. São estas três as causas de um mundo em derrapagem lenta, angustiante...pensava a Papoila.

Nota do Tradutor: Este texto não foi submetido a qualquer edição. Sendo de escrita automática, rápida e surreal...razão porque não é de todo...frio, nem distante. Antes um diálogo andante...

Monday, May 01, 2006

Cadernos de Andorra - II

Pintura de Rui Paiva
Aguarela sobre papel de 300 g/m2
10,5x14,8cm




CADERNOS DE ANDORRA

Na velatura dos raios solares

Roteiro de tempos estivais

Paisagens espaciais, estelares

(Afinal a 'razão de ser' do Ser)

Descansa a força do vento

Momento sem Tempo

Momento lunar