Wednesday, December 14, 2005

A Sorrisa e o Lâmpado


Ouve-se claramente um som contínuo, a recibo verde azeitona, calmante, em tons de cavaleiro ajudante. Perdão viajante.
A narrativa salta de uma sacola, descuidadamente pousada, (ainda vou tentar saber a diferença fundamental entre uma pousada e uma estalagem que albergue, um hotel…), num palco. Palco inventado entre as cadeiras de um parco conjunto de atentos estudantes de cinema. Observadores-observados, destituídos de câmara, (falta-de-ar?), de filmar, ir-e-voltar-e-plonjar-e-travelar….
Dois parênteses: o palco não tem que ser instalado do lado das realidades mais pun-gentes.
Pode bem em situações amplamente justificadas, partir para outra….cena.
E ficar-se pacatamente pelas traseiras do camarim. - -
“ - Câmara-rim?”
Não, cama-rim, onde os actores descansam antes de entrarem em cena. Não, não é o Jantar à espanhola. (Ufff!!! Isto de se ter um intérprete tradutor estrangeiro, tem que se lhe oiça…)
Isto é, pode bem situar-se na plateia, bem ao lado do plateau, no topo das escadinhas, é bem de ver.
Voltando ao texto…
Um dia, já noite alta, numa Baixa,

(Down-Town…a parte mais in[1] da cidade, a mais cara…down…..! Com franqueza),
de uma cidade rural, apareceu um sorriso…
Aqui começa a peça de teatro propriamente dita. Escrita…
Desculpem…mas temos que interromper o espectáculo porque não adquiriram o bilhete, que é grátis, mas tem que ser levantado numa cidadezinha do litoral entre as 10 e as 23 h de sábado.
Para mais não há jantares grátis. Só bilhetes para os teatros.
Bem mas com se dizia, “ Um dia a Sorrisa, combina encontrar-se com uma amiga. Em vez de encontrar a amiga, vê, ficando perturbada o Lâmpado. Em volta são inúmeras as persona(-pa)gens.
O jardim onde a acção de-corre, lentamente, é um canteiro mal re-gado, não re-gente, onde não há senão plantas caseiras, domésticas virtudes, jardim plantado numa praça vegetariAna, antes de ser trocada por um passeio cinzento-peixe-espada.
“- Os heróis escondem-se por trás dos Sóis!”, e “Por detrás de uma Lua esconde-se sempre uma capicua!”.
Na paisagem circun-andante, ecoam cânticos, estranhamente acompanhados à guitarra clássica, numa versão, em verso, conversa entre brandos críticos de (L)etra.
Um pequeno canino, azul-proeza, ladrando r-oucamente, afirma-se como o alvo das partidas das àrvores esquecidas, no meio da rua tan-gente, deserta.
Ouve-se de re-pente, de cabelo despenteado, a aterragem forçada de um Arbusto, qual estátua, (tua, ou minha), cidadãos que somos de um mesmo canto, canteiro ou canção.
(continua mais logo)



[1] Por exemplo: vou explicar, porque hoje estou cheio de paciência, ouviste! Bem está atento…Num avião, sentado ao lado de um passageiro mal educado, está-se in! Ok? Se viajares, nas asas de um sonho, estás out!!! Ok?

3 Comments:

Blogger almena said...

mmm :-))
Hola amigo Rui!
he leído con toda atención... capto alguna idea suelta y me parece percibir un escrito en el que haces graciosos juegos de palabras :-) y provocas en mí una sonrisa como la que se dibuja en el aire de tu ilustración. Llena de sonrisas, de astros, de seres que cumplen el sueño de volar. Y allá abajo quedan los árboles asombrados...
:-))
cómo me gustaría comprender por completo lo que escribes! voy a buscarme un intérprete... :-)

Un beso!

December 15, 2005  
Blogger vero said...

Olá Rui...fiquei fascinada!!! Continua, continua, ok?

Beijinhosssssss
e
mil sorrisossss

:))))

December 15, 2005  
Blogger Su said...

amei ler
pstttt daqui a pouco estou in:))
só espero q não sejas mto mal educado, caso contrario ele ficará out..mesmo out
jocas maradas

December 15, 2005  

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